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O nada
É a ausência,
Que se esconde.
O tudo
É a presença,
Que se mostra.
O ser
A existência,
Que transforma.
E entre o nada e o ser,
Entre o não ser e o existir,
A linha tênue do tempo
No limiar do espaço
E a metafísica obscura.
Neste universo sombrio
A vida situa-se,
E equilibra-se
Num constante vazio.
Entre o ser nada
E o nada ser.
Ó dura pena,
Que nos cerca:
A de não saber
O que somos,
Pra que vivemos,
Para onde vamos.