terça-feira, 28 de maio de 2013

VERDADE, JUSTIÇA E ÉTICA

O que é Verdade?... E Justiça? Perguntas difíceis de serem respondidas. Relativas, segundo o contexto em que são apreendidas. A primeira seria puramente a ausência da Mentira? Ou aquela verdade indispensável em determinada situação, sem a qual o outro seria prejudicado?,como nos fala Rousseau em seu Devaneios de um caminhante solitário. Neste caso as chamadas "mentiras sociais" são aceitas? Aliás, já pensou um mundo onde todos dissessem somente a verdade? Estamos cercados por elas, desde o momento em que a usamos para evitar um mal maior - ou como forma de eufemismo -
até quando lemos um livro ou assistimos a um filme. Que é a literatura senão a arte de fingir, como diria Fernando Pessoa ser o poeta um fingidor, que finge ser dor a dor que de verdade sente? Existe um papel importante da mentira na sociedade, porém, de que mentira estamos falando?
De modo semelhante, a Justiça é aquilo que é devido a alguém. Pelo menos é assim que é concebida por Platão em  A República. Porém, o que devemos a alguém? Somente nossa consciência é capaz de nos dizer, baseada nos valores que possuímos e em nossa Razão, responsáveis pela nossa unicidade entre os entes.
Em ambos os exemplos vêm à tona virtudes como a ética, que nos faz escolher entre dois caminhos que nos parecem corretos, mas que testam nossa capacidade de discernimento frente à moral e seu questionamento.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

SOMOS MOVIDOS POR INTERESSE?

É possível vivermos desprovidos de interesse, ou tudo na vida diz respeito ao que podemos obter em troca, principalmente nas relações humanas?
Não há dúvida de que o homem é um ser político e como tal norteado pelo interesse. O problema está quando há um desequilíbrio e este passa a agir apenas e tão somente movido pelo que os outros têm para lhe dar.
Desta forma, torna-se um ser frio e calculista, desprovido da emoção que deve possuir harmonicamente com Razão, num sincronismo perfeito.